A inserção da flauta traversa no ensino, em Portugal de 1750 a 1850

Autores

  • Alexandre Andrade Instituto Piaget – Campus Universitário de Viseu (Portugal)

Resumo

Este artigo pretende dar a conhecer o percurso historiográfico da flauta traversa, em Portugal, e suainserção no ensino. Com base no contexto musicológico de Portugal, no início do reinado de D. João V, afundação do Seminário Patriarcal, em 1713, viria a marcar profundamente o ensino da música ao longo do séculoXVIII e primeiras décadas de oitocentos. Esta instituição caracterizada por uma corrente pedagógica de carizreligioso, teve como função a formação dos músicos para o serviço litúrgico da Capela Real. Assim, até à décadade 1830, as principais disciplinas ministradas no Seminário, foram o canto, contraponto e o órgão. Neste período,o ensino da flauta, bem como outros instrumentos de orquestra, só foi possível a título particular. Com oencerramento do Seminário, em 1833, e a abertura do Conservatório de Música de Lisboa, em 1835, em definitivo,o ensino da flauta alcançou o público em geral. Estavam lançadas as bases para a sua rápida projecção edivulgação no quadro da História da Música Portuguesa.

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Publicado

2014-04-22

Como Citar

Andrade, A. (2014). A inserção da flauta traversa no ensino, em Portugal de 1750 a 1850. REVISTA DA ABEM, 15(17). Recuperado de https://revistaabem.abem.mus.br/revistaabem/article/view/276

Edição

Seção

Artigos