Enviadescer a educação musical, musicar a bicha e fraturar currículos: estranhamentos sonoros para pensarfazer um currículo queer

Autores

  • Wenderson Silva Oliveira Universidade Estadual do Ceará
  • Isabel Maria Sabino de Farias Universidade Estadual do Ceará

Resumo

O colonialismo ainda norteia nossas práticas pedagógico-musicais. Alguns movimentos ten-tam caminhar pelas estradas tortuosas e estreitas da decolonialidade, na tentativa de ouvir vozes e sons que, constantemente, são suprimidos. Neste ensaio, procuramos problematizar currículos da/na educação musical escolar, partindo do entendimento de que as tessituras curriculares são vivas e em trânsito, os currículos são práticaspolíticas tecidas no cotidiano vivido por uma comunidade que ro-deia os prédios, em um movimento permanente dentrofora das escolas. Como potência viva, buscamos entender os currículos cotidianos como linhas de fuga à oficialidade. Em nossa discussão, trazemos à tona uma dessas linhas, que é a música queer. A partir da ferramenta epistemológico-sonora enviades-cer, proposta pela arti(vi)sta Linn da Quebrada, nosso debate visa pensar possibilidades e caminhos para uma educação musical comprometida com as diferenças, que busque uma justiça curricular.

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Biografia do Autor

Wenderson Silva Oliveira, Universidade Estadual do Ceará

Doutorando em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual do Ceará (PPGE/UECE). Mestre em Música pelo Programa de Pós-Graduação em Música da Universidade Federal de Uberlândia (PPGMUS/UFU). Licenciado em Música - Canto pela mesma instituição. Membro/Pesquisador do Grupo de Pesquisa EDUCAS (Educação, Cultura Escolar e Sociedade), vinculado ao PPGE/UECE. Atualmente é professor efetivo da Secretaria Municipal de Educação do município de Sobral/CE, atuando como Professor de Artes na Educação em Tempo Integral (Laboratório de Artes/Educação Musical).

Isabel Maria Sabino de Farias, Universidade Estadual do Ceará

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com estágio pós-doutoral pela UNB. Licenciada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Professora associada da UECE, vinculada ao Curso de Pedagogia e ao Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado e Doutorado). Coordenou o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID na UECE (2010 a 02/2014). Vice-presidente Nordeste da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação - ANPEd (2015-2019). Líder do grupo de pesquisa Educação, Cultura Escolar e Sociedade (EDUCAS), onde desenvolve estudos sobre desenvolvimento profissional docente, inovação e docência. Coordena o Observatório sobre Desenvolvimento Profissional e Inovação Pedagógica, iniciativa apoiada pelo OBEDUC/CAPES.

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Publicado

2020-11-13

Como Citar

Oliveira, W. S., & Farias, I. M. S. de. (2020). Enviadescer a educação musical, musicar a bicha e fraturar currículos: estranhamentos sonoros para pensarfazer um currículo queer. REVISTA DA ABEM, 28. Recuperado de https://revistaabem.abem.mus.br/revistaabem/article/view/903

Edição

Seção

Artigos